terça-feira, 5 de agosto de 2008

Vídeo II

http://br.youtube.com/watch?v=VGLTW-tQJV0&feature=related

Esse vídeo mostra imagens sobre a Amazonia, cultura, o seu povo, animais, plantas e etc..
ele tenta concientizar tambem mostrando a beleza que o homem muitas vezes não nota e desmata

Vídeo I

http://br.youtube.com/watch?v=BkY6VMiVoGo

"Essa pretensa superioridade não nos permite enxergar que somos tão dependentes da saúde do ambiente quanto um peixe é do oxigênio contido na água". Esse vídeo mostra imagens tristes e reais sobre o desmatamento que o homem vem fazendo cada vez mais, e tenta concientizá-lo de que não somos mais importantes e nem mais superiores que nenhum ser existente na terra".

Entrevista com Lovelock


Entrevista realizada pela revista Veja 25/10/2003 com o cientista ingles James Lovelock


"O aquecimento global já passou do ponto sem volta. A situação se tornará insuportável lá por 2040"



Veja – Quando o aquecimento global chegará a um ponto sem volta?

Lovelock – Já passamos desse ponto há muito tempo. Os efeitos visíveis da mudança climática, no entanto, só agora estão aparecendo para a maioria das pessoas. Pelas minhas estimativas, a situação se tornará insuportável antes mesmo da metade do século, lá pelo ano 2040.


Veja – O que o faz pensar que já não há mais volta?

Lovelock – Por modelos matemáticos, descobre-se que o clima está a ponto de fazer um salto abrupto para um novo estágio de aquecimento. Mudanças geológicas normalmente levam milhares de anos para acontecer. As transformações atuais estão ocorrendo em intervalos de poucos anos. É um erro acreditar que podemos evitar o fenômeno apenas reduzindo a queima de combustíveis fósseis. O maior vilão do aquecimento é o uso de uma grande porção do planeta para produzir comida. As áreas de cultivo e de criação de gado ocupam o lugar da cobertura florestal que antes tinha a tarefa de regular o clima, mantendo a Terra em uma temperatura confortável. Essa substituição serviu para alimentar o crescimento populacional. Se houvesse 1 bilhão de pessoas no mundo, e não 6 bilhões, como temos hoje, a situação seria outra. Agora não há mais volta.


Veja – O senhor vê o aquecimento global como a comprovação de que sua teoria está certa? Lovelock – O aquecimento global pode ser analisado com base na Hipótese Gaia, e, por isso, muitos cientistas agora estão se vendo obrigados a aceitar minha teoria. Ela diz que todos os organismos, agindo em conjunto, formam um sistema ativo cujo objetivo é manter a Terra habitável. Nos oceanos, algumas algas utilizam o carbono do ar no seu crescimento e liberam outros gases que formam nuvens sobre a atmosfera. As nuvens ajudam a defletir os raios solares. Sem elas, a Terra seria um lugar muito mais quente e seco. Essas algas estão morrendo com o aumento da temperatura dos oceanos. Esse é apenas um exemplo de como a capacidade auto-reguladora do sistema Gaia está sendo rompida.


Veja – O aquecimento global vai levar a uma nova fase da seleção natural da espécie humana? Lovelock – Sim. Pela Hipótese Gaia, qualquer organismo que afeta o ambiente de maneira negativa acabará por ser eliminado. Como o aquecimento global foi provocado pelo homem, está claro que corremos o risco de ser extintos. Até o fim do século, é provável que cerca de 80% da população humana desapareça. Os 20% restantes vão viver no Ártico e em alguns poucos oásis em outros continentes, onde as temperaturas forem mais baixas e houver um pouco de chuva. Na América Latina, por exemplo, esses refúgios vão se concentrar na Cordilheira dos Andes e em outros lugares altos. O Canadá, a Sibéria, o Japão, a Noruega e a Suécia provavelmente continuarão habitáveis. A maioria das regiões tropicais, incluindo praticamente todo o território brasileiro, será demasiadamente quente e seca para ser habitada. O mesmo ocorrerá na maior parte dos Estados Unidos, da China, da Austrália e da Europa. Não será um mundo agradável. As condições de sobrevivência no futuro serão muito difíceis. Essa é a vingança de Gaia, uma expressão que uso apenas como metáfora, não como argumento científico.


Veja – O que vai acontecer com quem permanecer nesses lugares?

Lovelock – A maioria vai morrer de fome. Não é só uma questão de aumento de temperatura. Com a mudança climática, será impossível cultivar alimentos ou criar animais de abate, porque simplesmente não haverá chuva ou água para a irrigação. O Rio Ganges, na Índia, por exemplo, está tendo seu volume reduzido e logo irá desaparecer. Quem conseguir migrar para os poucos oásis que sobrarem ou para as regiões mais frias ao norte do globo viverá em condições semelhantes às de muitos africanos hoje: haverá escassez de comida e pouca água. As guerras do futuro serão uma conseqüência do aquecimento global. Quando a China se tornar inabitável, seus moradores não vão simplesmente sentar e esperar a morte. Eles vão migrar para a Rússia. Há espaço para essas pessoas na Sibéria, mas duvido que essa migração aconteça pacificamente.

Veja – Será possível se recuperar dessa situação?

Lovelock – A Terra vai se recuperar. Há 55 milhões de anos ocorreu um evento muito parecido com o que está acontecendo agora. Naquele tempo, houve uma emissão acidental de uma quantidade de dióxido de carbono equivalente à que está sendo produzida hoje pela ação humana. A temperatura da Terra elevou-se em 8 graus nas regiões temperadas e em 5 graus nos trópicos. Os seres vivos migraram para as regiões polares e ficaram centenas de milhares de anos por lá. Quando a temperatura global voltou a cair, eles migraram de volta. O sistema Gaia, portanto, não está ameaçado, mas vai levar 200 000 anos para voltar a ser como é. Para nós, humanos, isso é muito tempo.


Veja – Muitos cientistas estão preocupados com a diminuição da biodiversidade. O senhor também está?

Lovelock – Não. A perda de biodiversidade é apenas um sintoma das mudanças climáticas. Os biólogos se preocupam com isso porque eles adoram colecionar espécies. Na verdade, os ecossistemas mais saudáveis são aqueles com pouca biodiversidade. Muito mais grave é o risco de quase extinção enfrentado pela humanidade.


Veja – Não há nada que se possa fazer?

Lovelock – A única opção é substituir as fontes de energia mais comuns por usinas nucleares, mais limpas do que hidrelétricas ou termoelétricas. O gás carbônico vai nos matar se não fizermos nada a respeito. As pessoas têm medo do lixo atômico, mas isso é um mito. A quantidade de resíduos produzida pelas usinas nucleares é irrisória e não causa grandes problemas ambientais. A energia nuclear, no entanto, não é uma solução, e sim uma medida para ganharmos tempo. A roda do aquecimento global já está em movimento, e não há como freá-la.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Charge II

A charge acima, relata como o homem polui o meio ambiente, no caso os lagos e rios. Eles tem uma grande importância para os animais e humanos que vivem nele ou arredor e precisam dele para sobreviver.
O ser humano nao joga o lixo no lugar adequado e nemrecicla como deveria, e traz consequencias que serão mais visíveis no futuro.

A imagem mostra um homem tentando pescar peixes no lago, mas não ha mais peixes só a poluição que o próprio homem fez.

Charge I


A charge acima, mostra dois índios sem esperanças sobre suas terras, sem mais arvores para sobreviver, se alimentar e etc eles percebem que o homem vem devastando, no caso queimando muitas florestas, as vezes por motivos inuteis, mas acabam esquecendo que alguns sobrevivem da natureza e que prejudicando.

Consumismo X Meio ambiente


A sociedade consumista foi fundada a partir da revolução industrial. A economia capitalista é um buraco sem fundo, quanto mais consumirmos, mais temos que consumir, pois toda a estrutura da economia capitalista é baseada no eterno “desenvolvimento sustentável”, contraditório por si só.Evidente que esse comportamento não é natural, nós não nascemos consumistas doentios. E, esse consumo desenfreado, além de graves diferenças sociais, causa montanhas de lixo, que ainda não sabemos o que fazer com elas.


Com o aumento descontrolado do consumo, os recursos naturais vão se escasseando e como conseqüência acontece a total degradação ambiental.E o que é degradação ambiental? É a mudança (destruição) do meio ambiente através das nossas atividades.A degradação atinge toda a biodiversidade, principalmente em áreas de alta densidade demográfica. E uma das principais responsáveis por essa degradação são as imensas montanhas de lixo provocadas pelo consumismo.


Mudar nosso comportamento em relação ao consumo é fundamental e só através da Educação teremos alguma chance de salvar nosso planeta.A citação abaixo, tirada da CARTA DA TERRA, diz muito bem que chegou o momento de mudarmos:“A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais, não a ter mais.”


Lixo no Brasil


O Brasil produz aproximadamente 230 mil toneladas de lixo por dia. Imagine duas filas de caminhões de lixo de 5 toneladas de capacidade, ocupando uma distância equivalente a 10 Pontes Rio-Niterói. Cada brasileiro produz, em média, 500 gramas de lixo diariamente, podendo chegar até a mais de 1 kg, dependendo do poder aquisitivo e local em que mora. Os tipos de lixo são variados, existem os domésticos (alimentos), industrial (carvão mineral, lixo químico, fumaças), agrícola (esterco, fertilizantes), Hospitalar, Materiais Radioativos (agricultura, indústria, medicina...), Tecnológico (TV, rádios).

Finalização do lixo, para onde ele vai??
-76% em lixões;
-13% em aterros controlados;
-10% em aterros sanitários;
-1% passam por algum tipo de tratamento: reciclagem, compostagem e incineração

O lixo que uma pessoa produz:
-2 árvores gastas com papel;
-107 garrafas ou frascos;
-45Kg de plástico;
-10 vezes seu próprio peso em refugo doméstico;
-90 latas de bebidas;
-95% do resíduos vão para "lixões" a céu aberto e nessas condições demoram até 400 anos para se decompor;
-O Brasileiro joga 4 vezes mais pneus, pilhas e aparelhos eletrônicos fora do que em 1995;
-70 latas de alimentos;